quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Projeto de Nazif das 30 horas da enfermagem é aprovado na Comissão do Trabalho


O PL 4924/09, além de fixar um piso salarial para o enfermeiro, estabelece ainda o piso para o técnico de enfermagem, no valor de R$ 2.325,00
Os profissionais da enfermagem de todo o Brasil tiveram nesta manhã (11) mais uma importante vitória para a redução da carga horária da jornada de trabalho para 30 horas semanais. A Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público aprovou por unanimidade o PL 4.924/09, de autoria do deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO) que reduz de 44 para 30 horas a jornada da enfermagem. O PL 4924/09, além de fixar um piso salarial para o enfermeiro, estabelece ainda o piso para o técnico de enfermagem, no valor de R$ 2.325,00, e para o auxiliar, de R$ 1.860,00. Os valores serão reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Mauro Nazif, autor do projeto, disse de sua alegria em ver mais próxima a vitória de uma categoria que merece um tratamento digno da parte patronal. Disse o parlamenta que além de ter um salário baixíssimo, levando-se em conta a imensa responsabilidade com as vidas que estão em suas mãos, os profissionais da enfermagem não encontram, hoje, tempo suficiente para o aprimoramento profissional nem a dedicação às suas famílias, essencial para uma manutenção psicológica condizente com a profissão.

O projeto já foi aprovado em várias comissões da Câmara e segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovada naquela comissão, seguirá para o Senado, onde também terá apreciações nas comissões daquela Casa.

Logo após a vitória no Plenário 12 Nazif dirigiu-se à Esplanada para comemorar junto aos profissionais da enfermagem que participam hoje, em Brasília, da Marcha Nacional pela aprovação das 30 horas.


Novo diretor do hospital do João Paulo II quer impor regime militar a servidores civis



Autor: SINDSAÚDE

Servidores do João Paulo II relataram hoje ao presidente do Sindsaúde, Caio Marin, a forma como o hospital vem sendo administrado e da maneira quase ditatorial como vem sendo tratados pela direção geral.
Segundo os servidores, o diretor Carlos Caieiros, coronel aposentado da PM, impôs um regime militar no trato com os funcionários e tem extrapolado na missão de administrar o hospital, situação que perdura desde a época em que assumiu o cargo há quatro meses.
De acordo com o relato dos servidores a situação do hospital continua a  mesma e, ao que parece, a nova direção está preocupada em perseguir do que trabalhar em prol do funcionamento da unidade. São situações corriqueiras que estão refletindo no atendimento à comunidade.
Um dos fatos relatados pelos servidores é a “caxiagem” na distribuição do tíquete alimentação. Há servidores que ficam sem comer porque preferem extrapolar seu horário de almoço em prol do atendimento. Passou das 13 horas, os servidores não obtém mais tíquete e são obrigados a custear almoço do próprio bolso.
Outro problema relatado é a falta de bebedouro no posto de enfermagem. Os servidores passam momentos difíceis sem beber água para não preterir ao atendimento de pacientes internados. Os servidores estão revoltados com a situação do hospital e pediram a intervenção do sindicato na questão.
O presidente Caio Marin procurou a direção do hospital, mas segunda a secretário do gabinete informou que o coronel estava em reunião em outro local e à tarde voltaria para casa em Ariquemes. A reunião com o diretor foi marcada para as 14 horas dessa quinta-feira.
Segundo Caio Marin, os tíquetes alimentação sempre foram entregues aos servidores através na Gerência de Nutrição, conforme escala de plantão, mas atualmente, a atual direção está exigindo a presença de cada servidor na Administração sob a desculpa de ser uma exigência do Tribunal de Contas.
“A situação do servidor do João Paulo II já é difícil até pela estrutura do hospital. Obrigá-los a alguns procedimentos administrativos que em nada resolvem, torna o trabalho ainda mais penoso. Os servidores sentem-se desprestigiados, os pacientes sem atendimento momentâneo e o hospital na mesma situação de abandono”, ressaltou.